Não sei se por falta de atenção ou educação da maior parte das pessoas, os “heróis anônimos” que fazem parte de nosso cotidiano, recebem o peso da invisibilidade. Muitas vezes tratados como objetos inanimados, os “Garis” não têm a devida valorização e respeito. Esses profissionais são indispensáveis em um município e sua existência precisa ser reconhecida, bem como sua proteção garantida, visto sua atuação frente à pandemia.
Por todo o Brasil o cargo de Gari é reservado a trabalhadores sem muita “instrução”, em caso de concurso, já que a exigência de formação é de ensino fundamental (incompleto), ou como cabide de empregos para garantir votos entre a população de baixa renda e escolaridade. Por consequência, a “invisibilidade social” se instaurou em nosso cotidiano e o preconceito com a classe acarreta sentimentos de desprezo e humilhação, já que “aparecer” significa fazer parte, “ser alguém”. Vale lembrar que diante desse preconceito social, o poder econômico não é predominante, o principal fator é estar fora do “status” hierárquico da sociedade estereotipada que estabelece modelos profissionais piramidais.
Os trabalhadores da limpeza pública são peças fundamentais em nosso município, seja em períodos de fluxo de pessoas, seja na pandemia, afinal, precisamos de limpeza para trabalhar e mais ainda para cuidar de nossa saúde. Eles também são linha de frente contra a Covid-19 e sua proteção precisa ser garantida, assim como seu trabalho valorizado. Uniformes adequados, luvas, máscaras e tudo o que for preciso para garantir a segurança de trabalho são imprescindíveis. E é importante a população se lembrar de descartar luvas e máscaras de forma consciente, para evitar contaminação aos garis.
Vamos ter mais humanidade?!
Vamos cuidar mais uns dos outros?!
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